O trágico é que toda esta realidade de ameaças e orações ainda é a mesma nos nossos dias, senão leiam:
«O pobre pequeno é educado o mais possível dentro de casa e estritamento. Vive num espaço acanhado e obrigam-no a trabalhos forçados, com uma média de oito a nove lições por dia. Em vez de o encorajarem a remar no rio, a jogar o cricket ou a correr no jardim com as crianças da sua idade, passa a vida engaiolado com um rebanho de desdentadas amas e de inválidos capelões, todos a trabalhar para o mesmo fim, que é apoucar-lhe o espírito com ameaças e orações.»
Diário de William Beckford em Portugal e Espanha