quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O vandalismo cultural do Exército norte-americano destrói os vestígios da Babilónia

As tropas norte-americanas de ocupação danificaram seriamente a antiga, lendária e histórica cidade iraquiana da Babilónia ao instalarem uma base militar no meio da suas ruínas, é a conclusão a que chega o relatório de especialistas e arqueólogos do British Museum. Destruição que era completamente desnecessária e que poderia ser facilmente evitada.
Recorde-se que a Babilónia é uma dos mais importantes locais arqueológicos do mundo inteiro e os danos que sofreu representam um perda irreparável para o património da Humanidade, segundo escreve o articulista do jornal The Guardian, no passado dia 15 de Janeiro.
Os veículos militares blindados norte-americanos destruíram os pavimentos da velha cidade com mais de 2.600 anos de existência, declarou John Curtis, conservador do Departamento dedicado à Antiguidade do Próximo Oriente do British Museum.
Partes inteiras da velha cidade foram também desfiguradas ao serem retiradas dos seus locais primitivos pelos soldados norte-americanos para o enchimento de sacos de areia, além do local ter sido devastado e contaminado pelos 2.000 elementos do exército dos Estados Unidos quando escolheram aquele local histórico para instalar uma sua base militar.
Curtis afirmou que o que ocorreu era o mesmo que terem escolhido para base militar as pirâmides do Egipto ou a região de Stonehenge.
Todo o legado arqueológico e histórico da antiga Babilónia ficou seriamente comprometido, declarou aquele especialista de História Antiga do British Museum.