A rede «sementes camponesas» lançou uma petição internacional exigindo a livre circulação e difusão das sementes. Isto porque a União Europeia não autoriza senão a comercialização de sementes que estejam no catálogo oficial das sementes, cuja inscrição é de custo elevadíssimo só suportável para grandes empresas. Só para dar uma ideia da enormidade basta ver que a inscrição no catálogo oficial das sementes custa 15.000 euros para sementes de cereais e 4.000 euros para sementes hortícolas. Nestas condições não é difícil concluir que as multinacionais têm todas as condições para efectuar as suas inscrições, que ficam vedadas, porém, para os agricultores independentes. É certo que existe um outro catálogo designado de «amador» cujo custo de inscrição é muito mais acessível ( cerca de 200 euros) mas que se destina unicamente para as variedades de sementes mais antigas… e só na condição de não serem cultivadas senão para o seu próprio consumo.
O resultado desta política tem sido a redução drástica da variedade de sementes. Para se opor a esta ameaça que pesa sobre os agricultores e sobre a biodiversidade foi lançado a referida petição pela Reseau semences paysannes, Cazalens, 81600, Brens.
Por seu lado a Associação Kokopelli, que defende a biodiversidade de sementes a nível mundial, possui uma vasta documentação que pode ser pedida e parcialmente consultada em
Outras fontes e contactos:
IFOAM – federação dos movimentos agrobiologistas a nível mundial
Via Campesina
CNRAB – centre national de ressources en agriculture biologique
ITAB – Institut de l’agriculture biologique
Alliance paysans écologistes consommateurs
FNAB – Federação nacional de agricultura biológica francesa
Conféderation paysanne